Direitos autorais também são coisa de engenheiro

Registro de propriedade intelectual deve ser feito junto ao Crea-SP

A criação de esboços e projetos é quase uma prática inerente às profissões da área tecnológica. São as ideias, mesmo quando ainda estão no papel, que se tornam fundamentais para o desenvolvimento da Engenharia, Agronomia e Geociências e é justamente por resultar em produtos a serviço da sociedade que o registro da autoria de tais trabalhos é tão importante para a segurança do profissional que atua por trás disso tudo.

O patrimônio intelectual dos profissionais da área tecnológica é um direito garantido pela Lei 9.610/1998, que estabelece o vínculo de autores com suas obras. No caso dos engenheiros, agrônomos, geocientistas e tecnólogos, o registro de autoria pode ser feito junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo.

“Basta que o profissional solicite esse serviço e apresente a documentação comprovante de sua propriedade intelectual”, explica Auro de Moraes, chefe da Equipe de Atendimento aos Profissionais, Empresas e Instituições de Ensino do Crea-SP (EAPEIE).

Além da legislação federal, essa segurança é dada pela Resolução 1.029/2010 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), que estabelece as normas para registro de estudos, anteprojetos, projetos, esboços, obras plásticas e outras formas de expressão e representação visual das profissões da área tecnológica. Basicamente, o registro funciona como uma proteção declaratória, ou seja, antecede a patente ou outras formas exclusivas de comercialização.

Outro jeito de registrar a propriedade intelectual da área tecnológica é por meio do acervo técnico (para profissionais) e do acervo operacional (para empresas). Esses acervos são baseados no histórico de atividades de pessoas físicas e jurídicas descrito nas Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs) registradas junto aos Creas. A novidade se deu com a nova Resolução 1.137/2023 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).

A ART, que serve para definir a atividade técnica e o responsável pela mesma, além de formalizar os limites da atuação desempenhada em obras e serviços, gera um histórico que pode ser comprovado pela Certidão de Acervo Técnico (CAT). Para solicitar a CAT, é necessário apenas que as atividades desenvolvidas já estejam devidamente registradas em ART junto ao Conselho. Para os profissionais do estado de São Paulo, o requerimento da CAT pode ser feito on-line, na plataforma do CreaNet (https://creanet1.creasp.org.br).

A Revista CREA São Paulo, publicação trimestral do Conselho, convidou especialistas para tratar do assunto em sua próxima edição, que será lançada em junho. Acompanhe o site do Crea-SP (www.creasp.org.br) para não perder este conteúdo.

Nova Tabela de Obras e Serviços para profissionais do Sistema Confea/Crea

Engenheiros, agrônomos, geocientistas e tecnólogos de São Paulo têm agora modelo unificado de atividades

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) padronizou a Tabela de Obras e Serviços (TOS) seguindo a referência nacional do Confea, que determinou a unificação da TOS em território nacional. Com isso, os profissionais da área tecnológica são beneficiados com ganhos em modernização e simplificação da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), uma vez que passam a utilizar os mesmos códigos de trabalho em qualquer lugar do País.

“A nova Tabela de Obras e Serviços provoca uma evolução digital da ART. Nós fizemos um trabalho intenso de identificação de atividades de todas as profissões, contemplando as oito Câmaras Especializadas, com o intuito de tornar a identificação mais fácil na hora de registrar e emitir a anotação, criando um documento comum aos outros Conselhos Regionais”, afirma o diretor técnico do Crea-SP, Eng. Clóvis Sávio Simões de Paula, que, no Plenário do Conselho, representa a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Taubaté (AEAT) como conselheiro titular.

A mudança foi implantada no início deste ano e desde então a identificação de obras, serviços e demais atuações profissionais ficou mais simples. Isso porque, ao todo, são 2 mil linhas de terminologias que podem ser utilizadas para determinar a atividade técnica desempenhada.
Antes, eram cerca de 3 mil.

“Toda a atualização dos termos anteriores para os novos foi feita para facilitar o trabalho do profissional”, explica o gerente de Desenvolvimento e Execução de Projetos do Crea-SP, analista e desenvolvedor de Sistemas Marcelo Pessoa.

O passo a passo para preenchimento da ART continua o mesmo, mas é necessário atenção às
recomendações:

• ARTs em formato rascunho com base na tabela anterior deverão ser adaptadas para a nova TOS;
• ARTs vinculadas a outras ARTs preenchidas com a tabela anterior também deverão ser adaptadas para as terminologias atuais. Isso porque o sistema não recuperará as atividades preenchidas na ART retificadora caso sejam da tabela antiga;
• A personalização da ART também deverá ser realizada a partir da nova TOS.

As obras e serviços atualizados estão disponíveis para consulta no site do Crea-SP, pelo endereço www.creasp.org.br/tabela-de-obra-e-servicos-tos/. Para as situações em que não for localizada uma terminologia exata da atividade, a recomendação é que seja utilizada aquela que mais se adequa ao caso e detalhar a obra ou serviço executado no campo de “Observações”
da ART.

Já no site do Confea (www.confea.org.br) é possível consultar a tabela nacional utilizada como
referência para a implantação no Crea-SP e que está sendo replicada em outros Estados.

Tendências que impactam a área Tecnológica

Tecnologia e digitalização provocam mudanças no comportamento de quem precisa inovar Atuar nos ramos das Engenharias, Agronomia e Geociências é um grande desafio. Os profissionais precisam antecipar tendências, analisar mercado e mapear inovações na tentativa de prever as condições futuras da área tecnológica. A missão se deve ao cenário de constantes mudanças econômicas com o surgimento de tecnologias em ritmo acelerado. “A digitalização segue sendo protagonista no desenvolvimento e tendências para novas soluções. Até pouco tempo atrás não tínhamos diferenciação, por exemplo, nas nomenclaturas que definiam as startups. Agora, elas já se transformam em construtechs2 , agtechs3 , edutechs4 ”, explica o chefe da equipe de Inovação do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP), Eng. Augusto Pantaleão. A adição do termo ‘tech’ frente ao setor, seja na construção civil, no agronegócio ou na educação, mostra o quanto o movimento da tecnologia e da digitalização tem levado para a mostra o potencial desses mercados. A inovação deixa de ser sinônimo das novas modalidades de trabalho para representar a transformação das formas de exercer ou executar determinadas funções. São várias as referências: Internet das Coisas5 (da sigla IoT, em inglês) que conecta aparelhos e equipamentos numa mesma rede para compartilhamento de dados; metaverso6 , com o surgimento dos ambientes virtuais que simulam a vida real; digital twin7 , ou o gêmeo digital, usado para gerar um mesmo objeto, projeto ou estrutura em versão totalmente eletrônica, permitindo uma visualização completa e integrada; criptomoedas8 , ativos financeiros que não existem em forma física. A lista cresce a cada dia. E tudo isso tem razão de existir. Segundo Pantaleão, as soluções que envolvem o digital visam melhorar processos, gerar eficiência e impactar menos o meio ambiente. “Não tem mais como falar em inovação sem pensar em planejamento eficiente e sustentável. Seja qual for o campo de atuação, a visão de negócio deve agregar o digital”, diz. O profissional deve estar preparado. Afinal, espera-se dos engenheiros, agrônomos, geocientistas e tecnólogos esse entendimento de futurismo, que nada mais é do que a metodologia que une ciência e arte para explorar, antecipar e protagonizar o amanhã. O que requer muito estudo. “É preciso, minimamente, acompanhar essas tendências por meio de leitura dos conteúdos disponíveis. Mas, quando se trata de uma pessoa que está inserida no grande mercado, é importante ir além para aprender realmente como funcionam essas tecnologias”, comenta o engenheiro, ao falar da busca constante por conhecimento teórico com aplicação na prática.

O Crea-SP tem se posicionado como referência em inovação no setor público, evidenciando sua transformação a partir da adoção de uma série de estratégias que colocam o profissional no centro das decisões. A aposta foi na inclusão de um departamento de Tecnologia e Inovação que monitora, estuda e traz as novidades para mais próximo do ecossistema. Como parte das ações, o Conselho lançou também o CreaLab (www.creasp.org.br/crealab), uma plataforma de relacionamento entre pessoas, organizações, startups e academia para lidar com os desafios desse contexto. E o Crea-SP Capacita (www.creasp.org.br/capacita), voltado especialmente para a capacitação e qualificação dos profissionais, colaboradores e demais interessados da sociedade civil, de forma gratuita ou em condições favoráveis, nos temas mais atuais da área tecnológica. As formações vão desde cursos livres às pós-graduações realizadas em parceria com renomadas instituições de ensino.

Resultado dessas iniciativas são os estudos de tendências, tecnologia e inovação que fomentam as áreas das Engenharias, Agronomia e Geociências. Os materiais são compartilhados entre as entidades de classe para que elas reproduzam os conhecimentos aos seus associados. As feiras e exposições são outros espaços nos quais é possível aprender, bem como os cursos e eventos realizados pelo Conselho ou pelas parcerias formalizadas com as entidades de classe. “A partir do momento em que você está inserido numa realidade onde é preciso buscar eficiência, inovar e agir de forma sustentável, o melhor dos mundos é unir todas essas fontes para entender se as tendências servem ou não para aquilo que procura”, finaliza Pantaleão

Caro Profissional a  AEAT_VGP – Associação dos Engenheiros, Agrônomos e Tecnólogos de Vargem Grande Paulista está aqui para ajuda-lo e orienta-=lo .

Somos responsáveis pela sua valorização Profissional, realizamos palestras, cursos e atividades Sociais de integração.

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12° Encontro de Líderes Representantes do Sistema Confea/Crea e Mútua.

Confira a AEAT-VGP representada pelo presidente @rapha.queiroz.s no primeiro dia do 12° Encontro de Líderes Representantes do Sistema Confea/Crea e Mútua.

Anualmente, líderes representantes dos fóruns consultivos do Sistema Confea/Crea se reúnem em Brasília para a realização de suas primeiras reuniões do ano. É durante o “Encontro de Líderes Representantes do Sistema Confea/Crea e Mútua” que o Colégio de Entidades Nacionais, o Colégio de Presidentes e as Coordenadorias de Câmaras Especializadas definem calendários, planos de trabalho e os coordenadores do ano.

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1ª reunião de 2023 do Colégio de Entidades Regionais de São Paulo (CDER-SP)

A AEAT-VGP representada pelo Presidente da Associação, Raphael Queiroz. @rapha.queiroz.s

Confira a 1ª reunião do ano do Colégio de Entidades Regionais de São Paulo (CDER-SP), que está acontecendo no State Innovation Center, em São Paulo (SP).

O Eng. Leandro Galindo, assume a coordenação do CDER ao lado do coordenador adjunto, Eng. Luiz Augusto Moretti.

Na parte da manhã, foi assinado o convênio entre o Crea-SP e a Secretaria Executiva de Mudanças Climáticas de São Paulo (Seclima SP), com objetivo de fiscalizar as ocupações e construções em áreas de mananciais.

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Reunião Ordinária do CDER-SP

A AEAT-VGP, representada pelo Presidente da Diretoria o Engenheiro Raphael de Queiroz , participou no dia 16/11/2022 da reunião do Colégio de Entidades Regionais de São Paulo – CDER-SP.

Aconteceu no dia 16 de Novembro (quarta-feira) a reunião do Colégio de Entidades Regionais de São Paulo – CDER-SP , e o presidente da AEAT-VGP (Associação dos Engenheiros, Agrônomos e Tecnólogos de Vargem Grande Paulista): Eng. Raphael Queiroz, participou do encontro .

Foi uma Reunião Ordinária do CDER-SP em conjunto com o Fórum de Entidades de Classe na sede da Angélica deste Conselho situada na avenida Angélica n. 2364, Higienópolis – SP.

A reunião ocorreu durante todo o dia e foi Apresentado o Ato Administrativo de Convênios e Parcerias.

 

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Palestra: As vantagens da aplicação do pré-fabricado nas edificações

Confira como foi a Palestra que aconteceu na sede da AEAT-VGP na última quinta-feira!

O tema da palestra foi As vantagens da aplicação do pré-fabricado nas edificações com Fausto Antonio Basile Junior – Engenheiro Civil / RBR
Pré – Fabricados

Apoio. CREA-SP

 

77ª Semana Oficial da Engenharia e Agronomia.

A AEAT-VGP participando e compartilhando experiências com profissionais e instituições de todo o Brasil na 77ª Semana Oficial da Engenharia e Agronomia.

Foram dias de muito debate sobre tecnologia, inovação, equidade de gênero, área tecnológica e, claro, fiscalização!

O Presidente Engenheiro Raphael Queiroz da AEAT-VGP – Associação dos Engenheiros, Agrônomos e Tecnólogos de Vargem Grande Paulista representou o CREA-SP como delegado.

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XIII Encontro CREA-JOVEM

O evento acontece no dia 29 de outubro e reunirá diversas atrações e palestras para ampliar os horizontes dos jovens profissionais e estudantes da área tecnológica, além de ser uma ótima oportunidade para fazer conexões e trocar experiências!

Faça sua inscrição e participe!

https://www.sympla.com.br/evento/xiii-encontro-crea-sp-jovem/1710973?fbclid=IwAR2_fhfhZb9_MJmUnkYq_TD71zBEgHXNHs5m6rWbuwQsy9mSIOcmq1KS95E

PROGRAMAÇÃO

09h Recepção
10h Palestra Cidades Inteligentes
10h50 Cidades empreendedoras: papel da inovação e do empreendedorismo no desenvolvimento das cidades inteligentes
11h20 Inovação: como transformar problemas em oportunidades?
12h INTERVALO
13h30 Soluções para cidades mais inteligentes
Painel 1 – Tecnologia
Painel 2 – Energia
Painel 3 – Zeladoria
Painel 4 – Sustentabilidade
15h45 Empreendedorismo social
16h30 Lançamento CreaLab
17h Encerramento (Presidente Crea-SP)

27 de Novembro. Dia do Engenheiro de Segurança do Trabalho!

Antes de sermos Engenheiros, nós somos pessoas, portanto a inovação não pode estar apenas voltada ao produto. Ela também precisa focar em quem executa o trabalho, que precisa se sentir realizado, respeitado e protegido fisicamente e mentalmente. É por isso que eu me interessei pela área, porque vi nela uma forma de atuar diretamente na proteção das pessoas.

Eng. Maria de Fátima Sousa

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