Entenda as eleições do Sistema Confea/Crea e Mútua
Engenheiros, agrônomos, geocientistas e tecnólogos registrados votam este ano para eleger novos representantes
O Sistema Confea/Crea e Mútua abrange as profissões das Engenharias, Agronomia e Geociências com a função de fiscalizar o exercício profissional, objetivando a segurança da população, e gerar valorização para a área tecnológica.
Para representar tais profissionais, são eleitos, a cada três anos, presidentes, conselheiros federais e diretores das partes que compõem esse ecossistema: Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Creas) e Caixa de Assistência dos Profissionais (Mútua), esses últimos divididos por Estado.
A escolha de quem ocupa esses cargos representativos é dos próprios profissionais registrados. Por isso, a participação nas eleições é imprescindível para a manutenção das profissões e renovação do Sistema como um todo.
Este ano, a votação acontece no dia 17 de novembro, pela primeira vez em formato on-line pelo site votaconfea.com.br, que estará ativo no período.
Em São Paulo, serão eleitos quatro novos representantes:
– Presidente do Crea-SP
– Diretor geral da Mútua-SP
– Diretor administrativo da Mútua-SP
– Conselheiro(a) federal pela modalidade de Engenharia Mecânica Industrial
Mas não é só o estado de São Paulo que participa das eleições. As demais unidades federativas também votam em seus candidatos para os respectivos novos presidentes dos Creas e para decidir quem será o novo presidente do Confea. O processo eleitoral serve para “ter uma maior participação dos profissionais no Sistema e para que os eleitos representem efetivamente a grande maioria”, afirma o coordenador da Comissão Eleitoral Regional de São Paulo, engenheiro agrônomo Glauco Eduardo Pereira Cortez.
Em um universo de 350 mil profissionais registrados, como é o caso de São Paulo, as decisões que afetam as Engenharias, Agronomia e Geociências têm um peso muito grande. Os candidatos com maior número de votos são eleitos para levantar propostas, promover a evolução das profissões e, consequentemente, do desenvolvimento socioeconômico e ambiental, e cuidar das necessidades de quem está na ponta e precisa dos serviços dos Conselhos para desempenhar suas atividades técnicas com excelência e ética profissional.
A mudança da votação presencial para on-line tem o objetivo de gerar maior alcance e integrar ainda mais engenheiros, agrônomos, geocientistas e tecnólogos, uma vez que “é a oportunidade que os profissionais têm de dar sua cara para o Sistema, contribuindo para um processo eleitoral que represente a grande maioria”, argumenta o coordenador.
Como funciona a votação? “Todos os profissionais registrados quites com o Sistema até 18 de outubro poderão votar”, diz o engenheiro agrônomo. Ou seja, não há restrição para quem deixou de votar antes. Por ser on-line, a participação pode ser feita pelo celular, tablet ou computador “de qualquer lugar do Brasil ou do exterior, desde que tenha acesso à internet”, complementa Cortez.
Só é preciso estar registrado e em dia com o Conselho – o prazo para regularização da situação é até 30 dias antes da votação -, além de manter os dados cadastrais atualizados, pois o envio de login e senha para voto será realizado por meio eletrônico. A atualização é rápida e prática, via CreaNet (creanet1.creasp.org.br).
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